Geral
Após mais de 100 anos em canteiro, figueira é removida e vira adubo
Galhos triturados foram levados para a compostagem e serão usados na produção de mudas
Domingo, 10 Abril de 2022 - 12:06 | Redação

A movimentação dos operários começou no início da manhã deste domingo, 10 de Abril. Com cuidado, a equipe removeu galho por galho de figueira centenária do canteiro da Avenida Afonso Pena, no Centro de Campo Grande (MS). A árvore estava doente e laudo técnico apontava risco de queda.
Um dos lados da avenida foi interditado para que os operários pudessem trabalhar na remoção que durou cerca de cinco horas. Os galhos menores foram triturados e os maiores colocados na caçamba de um caminhão.
Os galhos triturados vão virar adubo para outras plantas. Explicando melhor, serão encaminhados para a compostagem e, posteriormente, serão usados na produção de mudas no Viveiro Municipal Flora do Cerrado e adubação em outras árvores da cidade.

Já os maiores galhos foram levados para um pátio municipal onde estarão à disposição da Secretaria Municipal de Turismo e Cultura, Sectur.
Para preservar a paisagem local, será realizado o plantio, em caráter de substituição, de uma nova muda da mesma espécie. O plantio obedecerá aos requisitos estabelecidos no Guia de Arborização Urbano de Campo Grande, de acordo com a prefeitura.
Monitoramento e laudo - A árvore removida neste domingo estava sendo monitorada desde 2017, quando teve início o tratamento para controle das infestações por mosca-branca, tripes e fumagina.
As infestações se mantinham controladas devido ao tratamento fitossanitário aplicado anualmente. No entanto, a planta começou a apresentar sintomas de deficiência nutricional, com acentuada queda foliar, cujas folhas encontravam-se sempre manchadas e amareladas.
Em análise tomográfica, por meio do equipamento ARBOTOM Rinntech, foi possível verificar que houve significativa perda de lenho, devido a grandes extensões de tecidos necrosados o que pode explicar o rápido processo de degradação e declínio da espécie.
Em março deste ano, o exemplar de aproximadamente 25 metros de altura, passou novamente por vistoria técnica, onde por meio de dados dendrométricos a árvore apresentou necrose no colo, no fuste e nos ramos, além de estar sem vitalidade. Assim, conforme a prefeitura, tal figueira encontrava-se em eminente risco de queda de galhos ou como um todo, pois existiam processos de degradação da casca e lenho.

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