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7ª edição da MADi transforma tecnologia em arte

Evento é gratuito e será realizado nos dias 4 e 5 das 09h ás 21h no Espaço Cultural Casarão Thomé

Sábado, 04 Outubro de 2025 - 08:50 | Luiza Ferraz


7ª edição da MADi transforma tecnologia em arte
Evento terá uma programação com exposições, oficinas, rodas de conversa e performances ao vivo. (Imagem: Divulgação)

A arte digital ocupa o centro do debate contemporâneo e ganha corpo em Campo Grande com a MADi – Mostra de Arte Digital, que chega à sua 7ª edição nos dias 4 e 5 de Outubro, no Espaço Cultural Casarão Thomé. Gratuita e aberta ao público, a mostra reúne artistas, pesquisadores e estudantes em torno da criação, reflexão e vivência das múltiplas relações entre arte, tecnologia e sociedade.


Idealizada e coordenada pela professora Dra. Venise Paschoal de Melo, da Faculdade de Artes, Letras e Comunicação (FAALC/UFMS), e pelo Grupo de Pesquisa Arte, Tecnologia e Sociedade (CNPq/FAALC/UFMS), a MADi propõe uma imersão nas linguagens contemporâneas que atravessam o campo eletrônico-digital — como videoarte, videoinstalação, realidade aumentada, inteligência artificial, glitch art, videomapping, música eletroacústica e dança experimental.


“A mostra é um espaço de encontro entre artistas e comunidade, que busca não apenas apresentar obras, mas provocar reflexões sobre o impacto das tecnologias em nossas formas de viver, criar e perceber o mundo”, afirma Venise Paschoal de Melo.


A MADi oferece uma programação intensa, que combina exposições, oficinas, rodas de conversa e performances ao vivo. Mais de 30 artistas participam das atividades, sendo oito deles com obras executadas em tempo real, envolvendo música, dança, performance e projeções mapeadas.


As oficinas gratuitas convidam o público à experimentação prática, explorando temas como a criação com celulares e lixo eletrônico. Entre elas estão:

  • “Videoarte e glitch art do cotidiano ao poético: as narrativas do instante”, com Ágatha Silva Scaff Gonçalves, Juno Caires da Rocha e Rafaela Lazzari;
  • “Vídeos suecados”, com Thays Baes;
  • “Poéticas da Gambiarra”, com Nayara Correa.


As inscrições são limitadas e podem ser feitas pelo formulário disponível neste link.


Diálogos e performances


As rodas de conversa aproximam pesquisadores e comunidade em torno de temas urgentes. No dia 4, o debate “Experimentação musical e mediação tecnológica” reúne William Teixeira, Ingrid Yamazato e Mariana Terena, com mediação de Julian Vargas Cubillos. Já no dia 5, a mesa “Arte como mediação social: travessias para letramentos digitais possíveis” conta com Josemar de Campos Maciel, Joaquim Sérgio Borgato e Francielle Gadotti, mediada por Venise Paschoal de Melo.


O encerramento de cada dia será marcado por performances ao vivo de música experimental, eletroacústica e videomapping. Entre os destaques estão “Reverbera!”, com William Teixeira, Sinapse Cia de Dança e Coletivo Entre Nós; “IEmóu Ihunóvoti (A Voz do Vento)”, de Mariana Terena; e a videoperformance “Para Nunca Mais Voltar”, de Juno Caires.


Arte como ato político e sensível


Mais do que um evento de arte digital, a MADi afirma-se como um espaço de formação crítica e resistência estética. Ao integrar linguagens tecnológicas à sensibilidade artística, a mostra convida o público a repensar a própria ideia de inovação — como um gesto que atravessa tanto o campo da técnica quanto o da imaginação.


A produção é assinada pelos alunos e alunas do curso de Artes Visuais (Bacharelado/UFMS), com apoio da Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Esporte (PROECE/UFMS) e do Espaço Cultural Casarão Thomé.

7ª edição da MADi

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