Geral
4º esquenta do Cordão Valu
Domingo, 03 Fevereiro de 2019 - 15:08 | Redação
Com canções “evocativas de luz e de fé”, nas palavras de Renatinha, líder do grupo Sampri, a banda homenageou Iemanjá, no dia da rainha do mar, 2 de fevereiro, durante o quarto pré-carnaval do Cordão Valu, sábado, na Jeremias Casa de Shows.
Numa inversão na programação musical da noite, a Charanga do Cordão Valu que, nos esquentas anteriores deste ano, fechou a noite, nesse quarto pré-carnaval, fez a abertura. Especialista em marchinhas de carnaval, a Charanga sacudiu o público e preparou o terreno para o Sampri, a principal atração do evento.
Com o show “Tem samba no mar”, Renatinha, Luciana e Magally, desfilaram uma série de canções que evocam Iemanjá e outras divindades africanas, mas principalmente, as que celebram o mar. A cada canção, os foliões interagiam com o Sampri, fazendo coro e marcação com a palma das mãos.
Um momento de emoção - A certa altura da apresentação, o Sampri fez uma pausa e chamou, para uma participação especial, o cantor Edir Valu. Afastado dos palcos por estar em tratamento de saúde (ele já está bem melhor), Edir, interprete do mais puro samba de raiz, cantou três músicas, acompanhado pelo Sampri, e que fizeram a plateia se emocionar: “O bêbado e o equilibrista”, “Não deixa o samba morrer”, e “Quero é botar meu bloco na rua”. Foi ovacionado.
Na reta final de seu show, a meninas do Sampri cantaram sambas tradicionais, sambas da Bahia e os sambas de roda. E o quarto esquenta do Valu encerrou, sob as bênçãos de Iemanjá, e da força do mar.
Recado dado - O advogado e um dos fundadores do Cordão Valu, Mario Fonseca, encantado com a qualidade da festa, observou que as autoridades de Campo Grande e do Estado, responsáveis por darem suporte às manifestações culturais e artísticas na Capital, deveriam comparecer e ver de perto o alto nível que são, segundo ele, as produções e os artistas locais, sobretudo as relacionadas ao carnaval, e serem menos burocráticas.
“Veja os pré-carnavais do Cordão Valu e de outros grupos independentes. São todos de qualidade e arrastam enorme público, mostrando que o campo-grandense ama samba e carnaval. É preciso que essas autoridades sejam menos exigentes e mais partícipes na organização do carnaval de rua”, comentou Fonseca, se referindo aos entraves burocráticos enfrentados por aqueles que promovem a folia de rua em Campo Grande.
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