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Polícia

Homem que matou e enterrou corpo em Ponta Porã é preso

Suspeito confessa o crime e relata que o matou com uma machadinha, após um desentendimento

Quarta-feira, 12 Novembro de 2025 - 12:00 | Luiza Ferraz


Homem que matou e enterrou corpo em Ponta Porã é preso
Suspeito confessou o crime. (Foto: Divulgação Polícia Civil)

Homem que foi encontrado morto e parcialmente enterrado no distrito de Nova Itamarati, em Ponta Porã, no último dia 3, foi identificado como Antonio Gilson Oissa, residente na região.

No local, vestígios e evidências levantadas por policiais civis da Seção de Investigações Gerais (SIG) possibilitaram o levantamento de um possível suspeito e da provável vítima, que até então não havia sido oficialmente identificada.

Durante as investigações, e com o apoio da Polícia Militar de Itamarati, foram obtidos fortes indícios que apontavam para o envolvimento de um homem 41 anos, como o principal suspeito do crime.

Diante das evidências colhidas, a autoridade policial representou pela prisão temporária do investigado, a qual foi deferida pelo Poder Judiciário. A prisão do suspeito foi cumprida por equipe da Guarnição da Polícia Militar de Itamarati.

Em interrogatório na Delegacia de Polícia, o homem confessou o crime, relatando que, após um desentendimento com a vítima, desferiu diversos golpes de machadinha na cabeça de Antônio Gilson Oissa, ocasionando o óbito. Em seguida, arrastou o corpo até a plantação e o enterrou em uma cova rasa, com o intuito de ocultar o crime.

A Polícia Civil informa que outras diligências ainda poderão ser realizadas com o objetivo de promover a elucidação completa dos fatos e reafirma seu compromisso com a investigação e a justiça.

O caso

Homem foi encontrado morto e parcialmente enterrado na tarde de ontem (3), no distrito de Nova Itamarati, em Ponta Porã, na região de fronteira com o Paraguai. O cadáver foi localizado por um trabalhador rural que aplicava veneno em uma lavoura próxima à uma escola da região.

Os policiais foram até o local e confirmaram a veracidade da denúncia. O corpo estava deitado de costas, com a cabeça e o braço esquerdo enterrados e o restante exposto ao tempo.

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