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Polícia investiga denúncia de vídeo de execução no “Inferninho”
Quarta-feira, 06 Maio de 2020 - 14:46 | Redação
Jovem de 27 anos foi preso por tráfico de drogas e corrupção ativa depois de tentar subornar policiais durante a abordagem, no fim da tarde desta terça-feira (5), no Jardim Centenário, em Campo Grande. O suspeito que aguardava uma encomenda de drogas disse à polícia que faz parte de uma facção criminosa e teria recebido no celular o vídeo de uma execução pelo PCC de uma pessoa encontrada morta na cachoeira do Inferninho.
Segundo informações do boletim de ocorrência, os policiais faziam rondas quando viram o rapaz em uma moto estacionada na rua. Ao perceber a presença da viatura, ele ficou nervoso e levantou a suspeita da equipe.
Durante a revista pessoal, os policiais não encontraram nada ilícito, porém localizaram um telefone celular LG da cor preta e diversos maços de dinheiro em seus bolsos. Questionado sobre a quantia, o rapaz relatou que estava pelo local para comprar um veículo anunciado na internet e parte do pagamento seria a moto dele, mais o dinheiro.
Quando a polícia pediu para que ele comprovasse a versão contada e apresentasse o anúncio ou o local da negociação, o suspeito ficou ainda mais nervoso e acabou confessando que estava à espera de uma quantidade de droga. Um pedido realizado em um grupo de WhatsApp, no celular apreendido pela polícia.
Ao perceber que seria preso, suspeito tentou subornar os policiais e teria dito, “olha seus policias, pega todo meu dinheiro e deixa eu ir embora, eu tenho mais de R$8.000,00 em dinheiro. Pega tudo e deixa eu ir embora só com a minha moto”. Neste momento, ele recebeu voz de prisão por Corrupção Ativa.
A moto que, segundo o suspeito é de um traficante que lhe emprestou para buscar a droga, foi apreendida, assim como R$ 8.900,00 em dinheiro e 23 porções de maconha, encontradas na casa dele.
Ainda conforme o boletim de ocorrência, o traficante disse ser integrante de uma facção criminosa e afirmou que teria recebido em seu celular e depois apagado “um vídeo de uma execução pelo PCC de uma pessoa que foi localizada morta na cachoeira do inferninho”. A polícia vai investigar a denúncia.
Ironicamente, o suspeito falou para aos policiais que iria “passar um migué para o juiz” e seria liberado na custódia, após alegar que o dinheiro era para comprar um veículo, que não sabe sobre as drogas e que havia testado positivo para a covid-19.
Corpo encontrado no Inferninho – O caso mais recente de corpo encontrado na cachoeira do Inferninho, em Campo Grande, foi registrado na sexta-feira, dia 1 de maio. Gleison da Silva Abreu, de 25 anos, foi encontrado morto por um grupo que fazia rapel. A polícia acredita que ele tenha sido assassinado e, em seguida, jogado no local em meio as pedras.
O jovem saiu de casa na manhã do dia 30 de abril para trabalhar e foi visto conversando na rua com duas pessoas, no Bairro Nova Lima, em frente a um supermercado. As investigações comandadas pela DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios) seguem em segredo de justiça. A moto da vítima não foi localizada e até o momento ninguém foi preso.
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