Vazamento de amônia
Frigorífico diz que recorrerá de multa ambiental
PMA considerou que houve poluição atmosférica, devido ao vazamento de amônia
O frigorífico Marfrig informou por meio de sua assessoria de imprensa que recorrerá da atuação administrativa e multa de R$ 500 mil aplicada pela Polícia Militar Ambiental (PMA) contra a unidade de Bataguassu, interior de Mato Grosso do Sul. A PMA considerou que houve poluição atmosférica, devido ao vazamento de amônia na quarta-feira passada, dia 8. Na ocasião, 21 funcionários passaram mal e precisaram de atendimento médico.
“A Marfrig atua em total conformidade com as legislações trabalhista e ambiental e informa que tomará as medidas legais cabíveis para reverter o auto de infração da Polícia Militar Ambiental de Bataguassu”, informou a empresa, em nota encaminhada ao Diário Digital por sua assessoria de imprensa.
Conforme a PMA, a empresa poderá responder por crime ambiental que prevê pena de seis meses a um ano de detenção, de acordo com a Lei 9.605/98 artigo 54.
Em nota distribuída à imprensa, horas depois do vazamento, o frigorífico informou que não houve danos aos colaboradores. Ainda de acordo com a empresa, um problema na válvula do tanque de amônia provocou o vazamento na unidade de Bataguassu. O Marfrig diz ainda que todos os procedimentos de emergência e evacuação foram prontamente adotados pela unidade.